Em Pedreira - Só com muita economia de água poderão evitar racionamento.
A Agência Nacional de Águas (ANA) estabeleceu regras de uso do recurso nos rios Camanducaia, Jaguari, Atibaia, Cachoeira, Atibaínha e afluentes, o que reflete em cidades da Região de Campinas e Sul de MinasA Agência Nacional de Águas (ANA) estabeleceu regras de uso do recurso nos rios Camanducaia, Jaguari, Atibaia, Cachoeira, Atibaínha e afluentes, o que reflete em cidades da Região de Campinas e Sul de Minas. Sempre que os rios atingirem vazão muita baixa (cada rio tem um nível mínimo), fica decretado estado de alerta (não restringe o uso da água, mas alerta) ou de restrição (empresas de saneamento e atendimento a animais captam 20%, indústrias e agricultura 30% menos). Esses percentuais representam muito em termos de restrição, por isso, podem levar as Cidades a adotarem o racionamento
No dia 22 de janeiro, a Agência Nacional de Águas (ANA) divulgou as regras de restrição do uso da água em rios que abastecem a Região de Campinas. Elas são válidas e já estão em vigor para a retirada de água dos rios Atibaia, Camanducaia e Jaguari e afetam mais de quatro dezenas de Cidades, dentre as quais Campinas, Pedreira, Jaguariúna e Amparo.
Os municípios poderão ser atingidos pelas restrições na captação impostas pelos órgãos gestores dos recursos hídricos a qualquer momento. O que num instante pode estar bem, devido a chuvas, de repente pode entrar em estado de restrição, porque no rio, a água da chuva não é retida, ela é corrente, segue o curso naturalmente.
Para evitar racionamento os moradores terão de se conscientizar e usar a água o mínimo possível, ou seja, somente para o essencial. “A população tem dado uma ajuda fundamental. Mas diante das novas regras, se não quiserem conviver com o rodízio, pois a captação será afetada, os moradores terão de apertar ainda mais as torneiras e abri-las só quando muito necessárias. Temos de torcer para que venha muita chuva. Só assim poderemos amenizar essa situação desastrosa. Se ocorrer o estado de restrição, a situação, certamente vai se agravar e os moradores vão sentir e bastante esses momentos críticos”, salientou o prefeito Pollo.
As novas regras baixadas pela ANA e DAEE atingem 3,2 milhões de pessoas da Região, além de seis municípios de Minas Gerais.
O prefeito Carlos Pollo, que diariamente mantém contato com o diretor-geral do SAAE, Celso José Leite Filho, ressalta que “a falta de água que se registra em pontos isolados da Cidade tem sido pontuais, por problemas de ruptura em canos ou falta de energia elétrica para o bombeamento. Lembra o prefeito que diante dessas imposições, não há o que contestar. O Município, se a vazão do Rio Jaguari atingir os níveis de restrição, terá de acatar e cumprir as determinações”.
A redução de 20% será aplicada de imediato e este percentual também é válido nas captações de água para uso animal, como o abastecimento de granjas e confinamentos de bovinos. Já para uso industrial e irrigação de lavouras, a redução será de 30%. O corte na captação será fiscalizado por agentes do DAEE e da ANA.