Em Pedreira - Acumulado de mais de 100mm levou Defesa Civil a interditar meia pista.
Na última semana, o coordenador da Defesa Civil de Pedreira, Eduardo Pazini, reuniu-se com o prefeito Carlos Pollo e pediu a interdição de meia pista Rua José Rocco (próxima ao barranco)Na última semana, o coordenador da Defesa Civil de Pedreira, Eduardo Pazini, reuniu-se com o prefeito Carlos Pollo e pediu a interdição de meia pista Rua José Rocco (próxima ao barranco), a partir da Castemar até a entrada do Barbim, em função da possibilidade de desmoronamento. Em 2011, a encosta sofreu um sério escorregamento e quando há excesso de chuvas, fica instável.
Os dados disponibilizados pela Defesa Civil de Pedreira - registram que as chuvas se acumularam em mais de 100 milímetros na Cidade. Diante disso, o prefeito Carlos Pollo autorizou a interdição de meia pista deste trecho, para evitar acidentes aos usuários da via.
A determinação dada pelo Instituto de Geologia, que apurou as causas do escorregamento, em 2011, é que, toda vez, que se registrarem acumulados de chuva, com mais de 80mm – nas 72 horas anteriores - é obrigatório o fechamento do local. O El Niño, segundo os especialistas, já não pode ser culpado pelo excesso de chuva em maio e neste início de junho. Chuva é sempre bem vinda, muitos vão pensar, mas não se ela vem em excesso e no lugar errado. As chuvas caem em áreas – Sul e Sudeste - que já estavam encharcadas e estão causando prejuízos nas Cidades.
O escorregamento de solos, rochas e vegetação se dá por vários fatores. No entanto, o agente causador mais conhecido é a chuva, tão comum no Verão, mas que se acentuou neste Outono. A declividade da encosta e o elevado índice de chuva, em poucas horas, provocam atrito e lubrificam as superfícies de deslizamento.
A “avalanche” pode se dividir, multiplicando a área de devastação e arrastando ainda mais materiais. No período de chuvas mais intensas e prolongadas, as águas escoadas e infiltradas desestabilizam as encostas e provocam o deslizamento.
Não há um prazo determinado para a liberação da via, uma vez que com a possibilidade de escorregamento da área, só quando parar de chover mais forte é que será feita nova avaliação.
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