Até o próximo dia 31 de março quem passar pelo campus 2 da UniFAJ (Centro Universitário de Jaguariúna) terá a oportunidade de conhecer um pouco sobre a vida
Até o próximo dia 31 de março quem passar pelo campus 2 da UniFAJ (Centro Universitário de Jaguariúna) terá a oportunidade de conhecer um pouco sobre a vida de mulheres que fizeram história no Brasil. Os relatos e momentos históricos compõem uma exposição organizada por alunos do 3º, 5º, 7º e 9º semestres do curso de Enfermagem da IES, e que faz parte da programação especial para marcar o Dia Internacional da Mulher.
“Como sou responsável pela disciplina saúde da mulher, pensei em fazer uma exposição a respeito das mulheres que fizeram história do Brasil. A ideia é suscitar nos alunos a curiosidade para conhecer essas mulheres. Falar quem foram, o que fizeram de diferente e o que isso importou na sociedade, além de ter esse olhar muito rico sobre a posição da mulher”, comenta Carla Silveira, a professora responsável pela mostra e assessora do curso de Enfermagem.
Os estudantes montaram a exposição como nomes conhecidos do grande público como Chiquinha Gonzaga, Tarsila do Amaral, e com outros mais anônimos, mas não menos importantes, a considerar as lutas e conquistas.
Para a aluna Jenifer Tebaldi, a pesquisa foi importante para ver como era tratada a mulher no século 19. “Meu grupo falou sobre a Narcisa Amália de Campos. A gente não conhecia a Narcisa. Ela foi considerada uma escritora do qual o trabalho não tinha muito valor por ser mulher. E a própria Narcisa conseguiu quebrar isso.”
O grupo de Letícia Bernardes abordou a história de Maria Quitéria. “O mais importante foi a coragem dela, e isso motiva muita gente. É uma grande inspiração para as mulheres no dia de hoje. A iniciativa de fazer essa mostra é incrível para demonstrar que estamos na luta”, disse.
Outra personagem apresentada foi Maria Tomásia Filgueira Lima. Filha de uma família tradicional de Sobral (CE), Maria Tomásia (1826 – 1902) foi para Fortaleza depois de se casar com o abolicionista Francisco de Paula de Oliveira Lima. Na capital, tornou-se uma das principais articuladoras do movimento que levou o Estado a decretar a libertação dos escravos quatro anos antes da Lei Áurea. “Bastante interessante essa exposição, pois podemos conhecer outras mulheres que fizeram a diferença. Isso é muito inspirador”, defende a aluna Hillari Ignácio.
O estudante Erick Máximo Mendes é do grupo que falou sobre Patrícia Galvão, uma mulher à frente de sua época e que roupas diferentes, fumava e foi acusada de comunista. “Esse tipo de trabalho abre a mente masculina em relação às conquistas femininas e nos faz admirar mulheres que fizeram algo diferente naquela época. Isso contribui muito para a formação do nosso caráter”, acredita Erick.
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