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Defesa Civil do Estado divulga previsão para a primavera de 2025

Estudo aponta aumento do calor e chuvas regulares no estado, com riscos associados a deslizamentos, enxurradas e alagamentos

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Defesa Civil do Estado divulga previsão para a primavera de 2025
Para os próximos meses, a previsão indica elevação gradual das temperaturas e aumento da frequência das chuvas | Governo de SP
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A Defesa Civil do Estado de São Paulo divulgou a análise meteorológica do inverno de 2025 e as projeções para a primavera. O estudo mostra que, apesar da percepção de um inverno mais quente, os registros ficaram dentro da média histórica. O período foi marcado por longos intervalos secos, baixa umidade relativa do ar, em alguns momentos próxima de 20%, e chuvas isoladas. O episódio mais intenso ocorreu no fim de junho, enquanto setembro trouxe máximas próximas de 36°C, evidenciando a transição para a primavera.

Para os próximos meses, a previsão indica elevação gradual das temperaturas e aumento da frequência das chuvas, que deverão se intensificar a partir de outubro e ganhar força em novembro e dezembro. Esse cenário contribui para a recuperação da umidade do solo, mas também amplia riscos de deslizamentos, alagamentos e enxurradas em áreas vulneráveis.

Serra da Mantiqueira e região de Campinas

Na Serra da Mantiqueira, onde Serra Negra está localizada, o início da primavera ainda terá madrugadas frias, com mínimas entre 6°C e 8°C, mas dezembro deve registrar máximas de até 28°C. As chuvas serão frequentes, com episódios intensos, elevando os riscos de deslizamentos e enchentes súbitas.

Já em Campinas e na região do Circuito das Águas Paulista, as mínimas sobem de 12°C em setembro para 20°C em dezembro, enquanto as máximas ultrapassam os 30°C. O regime de chuvas se intensifica a partir de novembro, com risco de alagamentos urbanos e impactos na área rural.

De forma geral, a análise aponta que a primavera de 2025 seguirá o padrão climatológico esperado, com elevação das temperaturas, aumento da umidade e maior frequência de chuvas. Esse comportamento traz benefícios como a melhora da qualidade do ar e a redução dos riscos de incêndios florestais, mas também exige atenção redobrada da população e dos órgãos públicos diante da possibilidade de eventos extremos, como enchentes, deslizamentos e vendavais.

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