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A pressa do dia a dia, a rotina exaustiva e o cuidado com a vida cotidiana podem fazer com que o morador de uma cidade não perceba as belezas que ela possui, mesmo ao andar pelas ruas e frequentar as praças. Quantos de nós atravessamos a Praça Sesquicentenário, do bairro ao centro e vice-versa, sem ao menos reparar nas árvores e flores que embelezam o local, ou ainda no chafariz ornado com letreiro, o famoso espelho d’água Cid Serra Negra? Quantos serranos sobem e descem as escadas da Praça Barão do Rio Branco para irem à escola ou ao Fórum, e sequer admiram a imponente arquitetura que se apresenta diante dos olhos de um dos mais belos parques da região, ou do edifício Clóvis Beviláqua, que dá nome à sede do Poder Judiciário, e que é tombado pelo Patrimônio Histórico?
Além do óbvio, como o Alto da Serra, o Cristo Redentor e, mais recentemente, a Fontana Di Trevi, será que nós, moradores, sabemos, mesmo aproveitar o que nossa cidade tem a oferecer? Se um turista perguntasse hoje a você o que é possível fazer ou o que visitar em Serra Negra, o que você diria? Quais lugares indicaria? É razoável dizer que Serra Negra atualmente é a mesma cidade de 10 ou 15 anos atrás? Seria exagerado afirmar que o município passou por um profundo processo de transformação e profissionalização do seu turismo, com cooperação do comércio local, do Poder Público e dos próprios moradores?
É evidente que o número de visitantes da cidade cresceu significativamente nos últimos anos, muito por conta de uma mudança de pensamento do brasileiro, que passou a optar por viagens mais próximas da sua própria residência, e também por influência da pandemia de Covid-19, que fez com que muitas pessoas passassem a investir dinheiro viajando mais vezes, ainda que para destinos nacionais. Mas esses índices também cresceram em razão dos investimentos realizados nos âmbitos público e privado, como o treinamento dos profissionais que atendem no comércio, a atualização dos cardápios oferecidos pelos restaurantes, que não deixam a desejar para grandes casas paulistanas, e com o crescimento da procura por experiências diferenciadas a partir do Turismo Rural. Em relação aos investimentos públicos, as constantes melhorias no Alto da Serra e a inauguração da Fontana di Trevi foram os maiores destaques dos últimos anos. O retorno sobre o investimento já é realidade concreta.
Entretanto, a dúvida que resta é: o serrano aproveita a própria cidade onde vive?
Em comemoração ao aniversário de 197 anos de fundação do município, uma nova série será lançada pelo Jornal O Serrano, em 26 de setembro, com o objetivo de trazer à tona essa reflexão e proporcionar a discussão junto ao leitor.
Ao longo de quatro meses, vivenciamos a realidade de 10 empreendimentos locais, conversando com seus proprietários e colaboradores – além de visitantes e clientes, é claro – para entender como fazer com que o serrano desfrute da sua cidade todos os dias, com a possibilidade de aproveitar rotineiramente aquilo que o turista pode curtir apenas uma ou duas vezes no ano. O resultado desse trabalho é uma série autoral, original e multicanal, que poderá ser acompanhada das seguintes maneiras:
Na edição impressa e no portal online do Jornal O Serrano, nas próximas 10 sextas-feiras;
Na Rádio Serra Negra (FM 104,5 mHz / www.radioserranegra.com.br), às sexta-feiras, às 10 horas;
No Spotify, no canal oficial do Jornal O Serrano
Por fim – e como testemunho pessoal de que a riqueza desta cidade é tão vasta quanto a do material coletado – as histórias serão editadas em um livro, ainda sem data para publicação, mas que terá o prazer de chegar aos leitores brevemente.
Morar em Serra Negra é um privilégio, e se o caro leitor ainda não percebeu isso, convidamos você a mergulhar nas próximas edições para conhecer o que essa terra tem de melhor. “Serra Negra Para os Serranos” é a nova série do Jornal O Serrano e da Rádio Serra Negra, com roteiro e apresentação de Ibraim Gustavo, e produção da Freestory.