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Jornalista, pós-graduado em Marketing, MBA em Comunicação e Mídia, e MBA em Empreendedorismo e Inovação. Empreendedor, é sócio-fundador da Freestory – A primeira plataforma do Brasil de autodescrição com storytelling, IA e IoT. Com formação em Profissões do Futuro (O Futuro das Coisas) e no Programa de Capacitação da Nova Economia (Startse). É também músico, escritor, roteirista e storyteller.
No último sábado (25), durante as comemorações dos 34 anos de emancipação político-administrativa de Holambra, o Moinho Povos Unidos - um dos cartões-postais mais conhecidos da cidade - ganhou uma nova e inovadora forma de visitação: uma experiência em realidade virtual 360º. A novidade faz parte do projeto “Ventos de História e Inovação: Moinho Povos Unidos - Um Legado Acessível”, desenvolvido pela Associação Povos Unidos em parceria com a Embaixada do Reino dos Países Baixos. A iniciativa foi lançada oficialmente em uma cerimônia que reuniu autoridades locais, representantes da Embaixada e membros da comunidade.
Selecionado pela Open Call Cultural Heritage Fund 2025, o projeto combina tecnologia e inclusão social, permitindo que pessoas com mobilidade reduzida, idosos e visitantes com deficiência possam explorar o interior do moinho por meio de uma vivência imersiva em realidade virtual, com audiodescrição e tradução em Libras.
De acordo com a Associação Povos Unidos, o projeto reforça o compromisso da entidade com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS 10 (Redução das Desigualdades) e o ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis), ao ampliar o acesso à cultura e valorizar o patrimônio histórico local.
O prefeito Fernando Capato destacou o caráter colaborativo da ação: “O voluntariado e a cooperação são marcas de Holambra. Essa iniciativa reflete o quanto podemos produzir em favor das pessoas quando somamos esforços”, afirmou.
Durante o evento, também foi lançado o livro “O Gigante de Holambra”, obra que reúne registros históricos, fotografias e relatos sobre a trajetória do moinho e sua importância como símbolo da imigração holandesa no Brasil.
O presidente da Associação Povos Unidos, Gilberto Wigman, ressaltou o valor simbólico da proposta: “Assim como o vento move as pás do moinho, o conhecimento e o voluntariado movem a nossa comunidade. Este projeto é um presente para Holambra e um convite à reflexão sobre o nosso papel coletivo”, disse.
Mais do que uma atração turística, o Moinho Povos Unidos representa a união entre povos e gerações. Construído com trabalho voluntário e mantido por moradores locais, o monumento preserva a tradição do moleiro, ofício reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Segundo a prefeitura, o lançamento da visita virtual “marca um novo capítulo na relação entre tradição, tecnologia e sustentabilidade em Holambra, reforçando o papel da cidade como referência em inovação cultural e valorização de suas raízes”.


